The Bourne Legacy

Sou um apaixonado pela trilogia Bourne. É a minha saga de acção/espionagem preferida e, normalmente, não passa um ano sem rever todos os filmes. Faz-me alguma confusão passar da fase Ludlum, o escritor dos 3 primeiros, para a fase Lustbader, o escritor deste e dos 5 seguintes, mas acredito mesmo que Tony Gilroy faça um bom trabalho. Aliás, foi ele que escreveu todos os outros filmes anteriores e, mesmo debaixo da sombra do enorme Paul Greengrass, acho que vamos ter um excelente filme.

O trailer tem mesmo bom aspecto. Jeremy Renner não parece ter o ar ingénuo de Damon, mas tem uma raça do caraças! E ter de volta Albert Finney, Scott GlennDavid Strathairn é mais do que suficiente para me cativar, mas ainda foram buscar Edward Norton para o papel de vilão… a este não falto de certeza!

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The Amazing Spider-Man – Trailer

Aí vem o tão esperado reboot de Spider-Man, desta vez protagonizado por Andrew Garfield, um dos meus atores preferidos da nova geração. Tem bom aspecto e, para além disso, tem a Emma Stone… Vejam o trailer que vale bem a pena.

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Tim and Eric’s Billion Dollar Movie

Não sei exactamente o que dizer. A única certeza que tenho é a de ver este filme, independentemente da crise ou da terceira guerra mundial!

Mission Impossible: Ghost Protocol

Mission Impossible Ghost ProtocolDe todas as sagas de acção e espionagem, Mission Impossible sempre foi a que menos me cativou. A trilogia Bourne ou os filmes de James Bond (nem todos, entenda-se…)  estão acima no meu topo de preferências. No entanto, MI nunca foi “mau”, simplesmente estava num patamar diferente, ou melhor, indiferente. MI 1 é bom, MI 2 é razoável, MI 3 é bom, mas é ao 4º volume que a saga iniciada em 1996 por Brian de Palma tem o seu maior sucesso e alcança o potencial que tem vindo a prometer desde então.

Mission Impossible: Ghost Protocol não é um filme que recordarei para sempre. Nem é um filme de culto. Nem tão pouco figurará num top anual… meu ou de qualquer pessoa. Não se trata disso. Mas MI4 é um dos filmes de acção mais apelativos do ano, sem dúvida. É arrojado, é frenético, é inventivo, mas ao mesmo tempo consegue juntar-lhe alguma emoção e humor sem com isso perder a sua testosterona.

Desta vez, Ethan é confrontado com o encerramento do IMF depois de um atentado ao Kremlin parecer implicar a sua agência e, por consequência, os Estados Unidos. A trabalhar por conta própria, Ethan conhece a bela agente Jane (Paula Patton), o “analista” Brandt (Jeremy Renner) e é ajudado pela seu amigo Benji (Simon Pegg) que agora é agente “de campo”. Juntos, tem de travar o lançamento de bombas nucleares que um lunático chamado Hendricks pretende fazer detonar em solo americano.

Logo para começar esta missão, a equipa é levada ao Dubai. Que outro local proporcionaria uma aventura tão asfixiante? O maior edifício do mundo é palco (na vertical…) de cenas de acção muito bem coreografadas, cheias de suspense e adrenalina. Só estas cenas já seriam suficientes para sugerir uma ida ao cinema mais próximo. Mas há mais! As cenas em que Simon Pegg entra são sempre recheadas de momentos de humor, mas humor que cai bem e não cansa, servindo para recuperar algum do fôlego gasto nas outras cenas ou quando estamos a olhar para Paula Patton vestida de verde… mas isso são outras conversas…

É quase irónico escolherem um realizador com Brad Bird na cadeira principal. Nunca tinha feito um filme “live action” e, na primeira oportunidade, fica com um filme com uma base de fãs enorme, um elenco de luxo e um orçamento de muitos milhões. Pode dizer-se que Brad Bird tem aqui um filme do caraças e que lhe vai valer muitos trabalhos futuros, sem dúvida. Já vi filmes com as mesmas características de realizadores bem mais rodados que nem aos calcanhares de Mi4 chegam. E não é preciso ir muito longe…

Jeremy Renner fica muito bem na figura. Se não estivesse já “prometido” à continuação da saga Bourne, consigo acreditar num cenário em que seria ele a continuar os filmes MI quando Tom Cruise se quisesse reformar. Este, polémicas à parte, no que toca a ser actor, continua igual ao que sempre foi. O filme pode não puxar demasiado pelas suas capacidades dramáticas, mas nunca conseguimos deixar de perceber o quão bom ele é, neste ou em qualquer outro papel. No seu currículo já só falta mesmo uma longa metragem dedicada a Les Grossman – acampava à porta do cinema em noite de estreia…

Mas MI4 não ficaria completo sem toda a artilharia a que nos tem habituado. Se nas anteriores missões vimos alguns gadgets engraçados e dignos de um 007 dos tempos modernos, em Ghost Protocol somos bombardeados com a alta tecnologia que só será possível (digo eu…) quando o cinema for a 5D (e eu já desespero com o 3D). É coletes flutuantes, malas que imprimem documentos fotografados com uma lente de contacto que fotografa (!!!), protótipos de carros, e a lista continua. Mas assim é que é bom! Vende-nos melhor a ilusão.

Não tudo é perfeito. O argumento de MI4 poderia ter ido um pouco mais à frente. Compreendo a necessidade de não “fechar” a história – porque nunca se sabe se MI5 não estará aí à porta – mas deixa um gosto um pouco amargo quando, ao fim de duas horas de “velocidade furiosa”, fica tudo em águas de bacalhau. Não fica tudo exactamente na mesma, mas não muda o suficiente para tornar MI4 num filme de direito próprio para que se possa pensar nele de forma isolada. Não sei se é suposto isso acontecer ou não, mas gostaria…

Ainda assim, Mission Impossible: Ghost Protocol é uma ida quase obrigatória ao cinema. Por vários motivos, mas apetece-me salientar apenas dois: (1) é alucinante e (2) não é em 3D.

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O Pão Nosso de Cada Semana – Homeland

Homeland

Nos últimos tempos – meses ou até mesmo anos – a minha paixão de cinema tem-se virado para a televisão. Continuo a adorar ver filmes, e vejo bastantes embora não tantos quanto gostaria, mas as séries televisivas têm atingido um patamar de qualidade tal que acabam por gerar em mim um certo sentimento de dependência. Não falo de séries que apenas valem pelos cinco minutos finais de cada episódio, nem de séries que sobrevivem há anos e anos a fio recorrendo às conhecidas fórmulas de sucesso. Falo de séries que criam uma história tão envolvente, tão cativante e tão dinâmica que ao fim do primeiro episódio ficamos agarrados “até que a machadada nos separe“.

Exemplo disto é a mais recente série da Showtime, protagonizada por Claire Danes, Morena Baccarin e Damian Lewis, criada pelos mesmos que nos trouxeram 24, Howard Gordon, Alex Sansa e Chip JohanssonHomeland.

Homeland é um thriller de espionagem moderno sobre um soldado que é resgatado no Iraque e volta para a sua terra natal como herói nacional. À sua espera tem uma bela esposa, dois filhos e o melhor amigo. Passados oito anos da sua captura por rebeldes iraquianos, o seu regresso não são apenas rosas: a sua mulher estava envolvida com o melhor amigo, a sua filha tem problemas com autoridade da mãe, a sua mente ainda vive atormentada pelas vivências dos últimos oito anos, mas acima de tudo tem uma agente da CIA que não vai na história do soldado que resistiu a oito anos de tortura e violência psicológica.

Assim, desde o momento em que a personagem de Damien Lewis põe os pés em solo americano, começa a caça por parte da agente Carrie (Claire Danes). O que fica por perceber é  se existe “fuga” por parte do caçado. Desde o primeiro momento que somos confrontados com a dúvida sobre a sua inocência ou segundas intenções e essas dúvidas são constantemente alimentadas, seja para um lado ou para o outro.

Homeland tem uma história praticamente diferente de tudo que já tive oportunidade de ver. Já vi séries, como The Unit, que tocam no tema do soldado “virado” muito ao de leve e apenas em alguns episódios específicos, mas nunca uma série que se dedicasse a ele. Mas não é só isso que a torna grandiosa. As interpretações são majestosas, e podemos ainda contar com a mestria de Mandy Patinkin, o guião é escrito com tanto cuidado que chega a irritar não conseguir descortinar nada e somos lentamente assediados com pistas que não levam a lado nenhum, mas causa aquela comichão característica do “vício televisivo”.

Por tudo isto, concordo com a tabela televisiva do TvDependente que coloca Homeland no lugar cimeiro das estreias desta temporada. Sou sincero ao ponto de confessar que, desse ranking, poucas vi, mas a qualidade de Homeland é tal que é suficiente para a colocar em primeiro lugar automaticamente. Não só recomendo como me vejo obrigado a querer obrigar-vos a ver!

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