The Bourne Ultimatum

Jason Bourne é uma das personagens mais marcantes dos últimos anos no que toca a filmes de acção. Esta 3ª, e provavelmente última, aventura do herói amnésico vem na continuação dos anteriores, mantendo a mesma adrenalina e vivacidade a que, tanto actores como produtores, nos habituaram desde o primeiro episódio.

Neste finalizar da trilogia criada por Robert Ludlum, Bourne tenta acabar aquilo que começou: descobrir a sua verdadeira identidade e o porquê de ser como é. Não sendo eu conhecedor da obra original, nada mais posso dizer ou reflectir acerca da sua adaptação. No entanto, relativamente ao filme em sim, nada mais posso dizer a não ser que é verdadeiramente bom. Fugaz, desafiador e repleto de cenas de cortar a respiração, este The Bourne Ultimatum é um dos grandes filmes de acção do ano.

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A história do filme desenrola-se a partir do momento em que a atenção de Bourne (Matt Damon) é despertada por uma série de colunas de opinião num jornal inglês que falam de si. Bourne interessa-se pelo jornalista Simon Ross (Paddy Considine) e decide contactá-lo. Quando se encontram, Bourne cedo se apercebe que estão a ser seguidos mas as informações que Ross tem não podem cair no vazio. Tendo informações valiosas sobre a operação Blackbriar, Ross torna-se num “aliado” de Bourne enquanto este continua a sua procura por mais informações sobre a sua vida. Viajando por várias cidades, Bourne encontra-se com Nicky Parsons (Julia Stiles) que o ajuda enquanto este continua a fugir da equipa da CIA liderada por Noah Vassen (David Strathairn). O desespero de Bourne aumenta à medida que os flashbacks sobre o seu passado o vão assolando com maior frequência.

The Bourne Ultimatum, ou Ultimato, é um dos filmes de acção mais competentes do ano. A adrenalina e brotar de cada cena e as alucinantes perseguições e lutas dão ao filme um alento especial enquanto por outro lado continuamos a ter uma louvável realização e produção. Há clichés com certeza mas estes são de tal forma tratados que nem nos preocupamos com isso pois tudo isso é suplantado com uma exímia actuação dos actores bem como uma excelente produção.

Paul Greengrass, o realizador, está ao seu melhor nível. Planos arrojados fazendo-nos sentir cada cena como um murro no estômago e sequências de acção que teriam tudo para falhar mas que, com mestria, as aproveita e melhora. Tudo muito frenético quanto dinâmico. Matt Damon está bem e recomenda-se. Embora com alguma falta de emoção, consegue registar uma boa actuação com o rigor que lhe reconhecido.

Perde somente com o final. Não conhecendo a história original e estando claramente à espera de um outro tipo de desfecho, fiquei algo desapontado. Quem ainda não foi ver, seja porque motivo absurdo for, não lei o que vem a seguir (para os que foram, reflictam): O pouco alento que o final me deu, é a possibilidade de um continuar da história. Será possível? Ou sequer desejável?

Para os amantes da saga Bourne, este último capítulo é um filme obrigatório. Para quem não está familiarizado com os filmes ou obra, talvez seja melhor pensar em vê-los em primeiro lugar para não só se inteirarem da história mas também para conhecerem uma das melhores sagas de acção dos últimos anos.

Nota:

1 thoughts on “The Bourne Ultimatum

  1. solange da silva costa diz:

    eu amo vc demais ………………..tea mo teamo teamo teamooooo

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