Saw 3 – Finalmente já vi

Fui ontem, noite de 25, ao cinema ver Saw III. As expectativas eram altas, apesar de ir de pé atrás devido à minha “preocupação” em relação ao argumento que poderia não conseguir acompanhar os dois anteriores.

Para quem nunca viu nenhum dos filmes, Saw é um novo tipo de terror/thriller. Um conceito de jogo em volta da vida das pessoas e que nos prende ao ecrã desde o primeiro minuto e, para além de tudo, com argumentos bastante elaborados.

Saw 3

Saw 3 é bom. Mais violento do que os anteriores, trás algumas novidades à saga Saw, entre eles um bocadinho de drama na história das personagens e muitos flashbacks à mistura. Este terceiro filme trás-nos mais reviravoltas, embora menos intensas, e espetaculares do que os anteriores, só que, ao serem mais, tornam o filme bastante apetecivel.

Depois de ter recrutado Amanda para sua seguidora, Jigsaw está agora a ferro e fogo com a morte e descortina um plano para o seu último jogo. Para isso Amanda rapta uma médica, Lynn, para manter Jigsaw vivo enquanto no seu jogo, Jeff tenta sobreviver a uma série de testes criados pelos dois. O teste é mais complicado do que parece e envolve mais do que se possa pensar. James Wan, o “génio” por de trás de Saw, cria desta vez uma envolovente história de mistério e, como tem sido habitua nos anteriores, vai dando pistas para a resolução do puzzle ao longo da acção.

Saw 3 não é melhor do que os anteriores. É bom, mas diferente, e deixa completamente em aberto a possibilidade de mais uma filme (que já está a ser preparada e deverá sair no Halloween de 2007).

O único defeito de Saw 3,na minha opinião muito pessoal, é o mesmo das edições anteriores: os actores. Parece haver algum amadorismo no que toca a thrillers no elenco (embora tenha vindo a melhorar desde o primeiro) com excepção é claro, para Angus Macfadyen (Jeff) e o carismático Tobil Bell (Jigsaw).

Nota:

4 thoughts on “Saw 3 – Finalmente já vi

  1. Gui diz:

    “Saw 3 não é melhor do que os anteriores.” Definitivamente não é. Tinham-me preparado para ver um filme muito gore, mesmo, tipo sangue e sangue e sangue e sangue (e eu que já desvio a cara qd vejo o Dr. House ou Nip/Tuck :p) por isso lá fui, todo contente, à espera de, depois de muito… sangue, ficar no mesmo estado do que nos dois anteriores. Mas não.

    Ia com dois pressupostos em mente, os dois revelaram-se erróneos. Primeiro, e sem entrar em spoilers, o sangue não era tanto quanto isso (tortura não rima com sangue…) e segundo, o final não foi aquele estalo do qual tava à espera (tava, tava, tinha a mão na cara para servir de barreira e não me doer tanto). Não me surpreendeu muito… o que para um Saw, é muito mau de se dizer.

    Ao contrário do que achou o Simão, o desempenho dos actores não me incomodou minimamente. São desconhecidos mas, se calhar por isso mesmo, tornam-se credíveis. Eu gostei. Numa conversa do MSN, ele referiu que achava a representação da personagem de Amanda exagerada, mas eu acho que, sendo a personagem uma psicopata com distúrbios esquizo-emocionais (e ela sim, é psicótica ^-^), é perfeitamente normal que as suas emoções apareçam como exacerbadas. São as suas emoções que lhe dão toda a complexidade que demonstra nesse terceiro Saw.

    Aliás, é exactamente a sua relação com o Jigsaw ou o desenvolvimento desta mesma relação, que achei o ponto forte do filme. Quase um paralelo com uma relação pai/filha, não chega bem a sê-lo, até porque ela vê-o como o seu salvador, o símbolo da sua nova vida. Parece óbvio que ele personifica o seu ‘renascimento’, pela maneira como lhe custa a ideia de que irá que continuar sem ele, mais cedo ou mais tarde. Se bem que ela tem jeito pa coisa!:p Aquela mente cria cada engenhoca…

    Por falar nisso, as armadilhas desiludiram-me. Já no 2º, desiludiram, mas havia aquela desculpa de estarem numa casa e ser impossível prever qual deles iria cair em cada armadilha. Agora neste… O primeiro tinha exactamente essa piada. Cada vítima era julgada por um crime, e a prova que tinha que superar tinha, de uma maneira ou de outra, a ver com ele. Neste, parecem simples mecanismos de tortura. Só uma vítima terá a “honra” de ter um castigo adequado. Acho muito mais inteligente pensar num castigo que tenha lógica e sentido, num castigo personificado, do que na melhor forma de tentar chocar o público.

    O filme, ainda assim, é bom e merece ser visto pelo divertimento que proporciona (e quem gostou dos dois primeiros, há de ver esse sem problemas) mas duvido que crie o impacto que o primeiro causou. E ainda faltam dois… :S

  2. Confesso que só vi o primeiro da série, mas também digo que se não vi os outros dois, foi por acaso e falta de oportunidade, até porque o Saw III nem sequer estreou na minha cidade (que é Braga, e não Freamunde, ou Arraia dos Vinhos, como possam pensar 😦 ). Isto porque serial killers serão sempre um dos meus temas preferidos, vá-se lá saber porquê, e acho que Saw tem uma óptima premissa, e um bom conceito, para além de um look e uma realização bastante interessantes.
    Mas confesso, que, findo o visionamento do filme, eu me perguntei onde raio teriam os actores estudado representação… teria sido um vale-oferta que saiu com o desodorizante, ou os cereais matinais?? Considerei essa hipótese, e não, não foi pelo anonimato dos actores, mas pura e simplesmente pelo seu desempenho. Até porque qualquer pessoa que consuma cinema em doses consideráveis sabe perfeitamente, que a fama e o talento nem sempre andam de mãos dadas.
    De qualquer modo, mal tenha oportunidade, hei-de ver ambas as sequelas, e espero não desmaiar de choque… 😉 😀

    Saudações estranhas!

    LeStrange

  3. Gui diz:

    Em relação ao desempenho dos actores no primeiro concordo plenamente contigo.

  4. carla diz:

    muito fixes os vossos filmes ate hoje gostei de todos
    o mais fixe foi o saw 3

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