Ocean’s Thirteen

Desde a eloquência de Ocean’s 11 que sou um aficionado dos filmes do gang mais cool dos últimos anos. Mesmo tendo ficado um pouco de pé atrás quando vi o segundo filme, não tive receio do resultado deste Ocean’s 13. Não me desiludi e passei uns bons bocados a ver Clooney, Pitt e companhia nas suas “brincadeiras” com estilo.

Este 3º filme da saga não deixa nada a dever aos anteriores, pelo menos no aspecto da capacidade criativa e inventiva, perdendo apenas pontos, e poucos, na já característica reviravolta final. Temos oportunidade de ver “O Chacal” de volta e o prazer de ver, mais uma vez, Terry Benedict na sua pose muito “senhor do mal“. Por outro lado ver Al Pacino, Clooney, Pitt, Cheadle e Izzard num mesmo espaço é qualquer coisa… e funciona muito bem. Se de um filme mais sério se tratasse, poderíamos ser testemunhos de algo bem maior.

oceans13.jpg

Desta vez o gang de Danny Ocean (George Clooney) vê-se “obrigado” a retaliar contra Willie Bank (Al Pacino) depois deste ter enganado um dos membros do grupo, Reuben (Elliott Gould). Como Bank ambiciona que o seu novo casino se torne o melhor e maior de Las Vegas, o gang decide vingar-se fazendo com que o casino perca dinheiro e cause embaraço a Bank logo na sua abertura. Para isso, como já seria de esperar, engendram um plano mirabolante que temos a oportunidade de ir descobrindo à medida que o filme avança.

Tudo aquilo que seria de esperar está lá: o charme, o humor, os diálogos por acabar de Rusty (Brad Pitt) e Danny, o “amadorismo” e inocência de Linus (Matt Damon) e a versatilidade de Basher (Don Cheadle). Embora não tão surpreendente quanto o primeiro capítulo, consegue proporcionar bons momentos e sorrisos bem declarados, enquanto nos desafia a pensar na solução final (que não chega a ser tão elaborada quanto gostaríamos mas serve bem os propósitos). E Al Pacino… a naturalidade com que actua é notável e dá mais um toque de glamour ao filme.

Steven Soderbergh está bem, mas não chega ao nível de risco que assumiu no primeiro e segundos filmes. Mesmo assim, nada de mais a apontar. No argumento, Koppelman e Levien revelam-se bastante bem dispostos e proporcionam, ainda mais, momentos para que até os próprios actores se divirtam a interpretar estas personagens porque Ocean’s 13 é mesmo isso: diversão.

Não é melhor dos 3, longe disso em termos gerais, mas Oceans Thirteen justifica uma ida ao cinema com pipocas na mão (e esta das pipocas tem sido bastante habitual nos meus textos, mas alguns filmes precisam de um “empurrãozinho“…).

Nota:

2 thoughts on “Ocean’s Thirteen

  1. […] Efron Link to Article brad pitt Ocean’s Thirteen » Posted at Depois Falamos on Thursday, July 05, […]

Queres falar agora?